Há tempos nos deparamos com palestras motivacionais ou textos de autoajuda que nos provocam a encarar Crises como Oportunidades! Esta crença popular vale-se do termo chinês weiji que significa crise em mandarim e é expresso por um ideograma formado pela junção de dois outros que significariam “perigo ou risco” + “oportunidade”. Polêmicas à parte, dado que este entendimento é bastante questionado por estudiosos de linguística, o fato é que diante de dificuldades algumas pessoas paralisam e aguardam, outras simplesmente desistem e algumas encaram de frente e buscam diferentes alternativas para lidar com problemas!
Uma reflexão importante para todos nós é se, nestes momentos, não nos valemos de crenças limitantes que nos dão o falso “conforto psicológico” do porquê as coisas estão assim e de que não há o que possamos fazer! Por vezes, a crença é que “já tentamos de tudo!”, o que nos breca a criatividade na busca de ideias e soluções alternativas. Para alguns, a crença é que há limitações pessoais: “não sei me vender!”, “não sou bom em negociar com as pessoas!”, “não sou criativo ou então tenho dificuldade em transformar ideias em algo concreto!" ou mesmo “sou péssimo em planejamento e em lidar com números!”. Para outros, a crença é quase persecutória: “não adianta eu tentar, pois encontrarão um jeito de me prejudicar!”, “não perco mais meu tempo, pois ninguém irá querer …!”
Seja qual for a crença limitante, quando a assumimos como verdade universal provocamos um alto impacto em nossa capacidade de lidar com situações adversas, seja por frear nossas atitudes, bloquear nossas habilidades ou mesmo mascarar nossas competências. Um verdadeiro boicote ao amplo repertório interno que todos nós possuímos.
Não há uma resposta exata ou mesmo única para problemas, à primeira vista, de mesma natureza. Assim, cada um pode transformar seu contexto, sua realidade a partir de suas próprias escolhas. Da ousadia de jogar tudo pro alto e começar algo novo, à persistência e disciplina em fazer o que sempre fez e acredita ser o certo. Do assumir o risco de investir o pouco que tem (ou o que não tem) em uma ideia, ao apertar drasticamente os cintos para manter vivo o que se construiu até aqui. Do desafiar e fazer aquilo que ninguém acredita ou acha ser o melhor, a ter a humildade de mudar e seguir um conselho. Seja qual for a decisão, seja para qual desafio, o fio condutor de tudo está em fazer escolhas, acreditar no caminho e dar o primeiro passo. 2021 está aí! E agora?
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