Viver um objetivo vai muito além da descrição de cargos ou declaração de missão de uma pessoa ou organização. A missão orienta e mapeia uma jornada. Um propósito vai além do imaginado.
Sou uma grande admiradora de Nelson Mandela, ele passou 27 anos numa prisão e mesmo nessa condição terrível, onde tudo lhe foi tirado, ele manteve uma clareza de propósito.
Uma das frases dele nos diz: “Se você falar com um homem na linguagem que ele compreender, isso entra na cabeça dele. Se você falar com ele em sua própria linguagem, você atinge o seu coração”.
Para falar de forma que atinja o coração de outra pessoa, uma clareza e certeza de propósito se faz presente de forma incondicional. No caso o objetivo essencial de Mandela era acabar com o movimento apartheid da África do Sul e ao fazer isso ele deixou um legado que continua vivo até hoje na mente e nos corações das pessoas.
Essa jornada de Mandela certamente exigiu abrir mão de muitas coisas e manter o foco junto a uma disciplina rígida e excluir todas as distrações, imerso na clareza de propósito em sua mente, isso não foi possível ser tirado dele, assim ele atingiu o extraordinário.
As emoções podem atrapalhar a clareza durante a jornada, por isso nós do CIS (Coach Integral Sistêmico) defendemos o conceito de que as pessoas precisam ter as emoções certas, dizer não com clareza e com delicadeza. As pessoas respeitam e admiram aquele que têm coragem e convicção de dizer não para tudo aquilo que não é essencial para a realização de seu propósito. Pessoas eficazes são aquelas que sabem dizer não. Adotar a tática de abordagem ultra seletiva, focando no que é realmente essencial, reconhecendo e descartando as interferências; na maioria das situações ajuda.
Quando posicionamos uma recusa com eficácia, comunicamos as pessoas de que o nosso tempo e propósito é valioso e, essa postura distingue um amador do profissional o sucesso do insucesso.
O posicionamento e clareza de propósito vale também para aqueles projetos que prevalecem na insistência de continuar gastando tempo, dinheiro e energia, sabendo dos indícios de que será malsucedido, porque um valor considerável já foi investido. Isso é uma armadilha.
A ideia é de que desejamos assertivos em nossas escolhas e decisões e é natural não querer abrir mão daquilo que já foi desperdiçado, mas sem a clareza de propósito em algum momento da jornada corremos o risco de desperdiçar ainda mais recursos. Admitir o insucesso é um verdadeiro aprendizado. Citando mais uma vez Mandela: Perdoem. Mas não esqueçam! Ou seja, aprendam com os seus erros.
Sucesso!
Com carinho,
Regiane
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