ACRYLICA, de Alvaro Beck, é shortlist na categoria Digital Art do AI Creative Festival, primeira edição do festival brasileiro dedicado à IA criativa.
A peça nasce de uma utopia: imaginar um espaço que não poderia existir fora do pensamento. É um cenário sonhado, grande demais para a matéria e preciso demais para a construção.
Planos translúcidos em azul e vermelho erguem-se como chapas de acrílico suspensas no vazio. Nada pesa, nada se apoia. A luz é a única estrutura.
Um corredor avança para um horizonte frio, onde a profundidade é mais sugestão do que promessa.
A paleta é mínima: azul como base, vermelho como tensão.
A transparência não imita um material. Ela cria atmosfera.
O espaço parece definido, mas não pertence ao real.
É rigoroso, mas não fixa sentido. Ele apenas existe.
ACRYLICA não descreve nem representa.
É o gesto de dar forma ao impossível: uma arquitetura de luz, silêncio e intenção. É um lugar que só encontra corpo na IA, onde a utopia deixa de ser desejo e se torna imagem.
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