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COMPETIÇÃO e COLABORAÇÃO

Nesses último 18 meses, temos observado e vivenciado os impactos da pandemia do Coronavírus nos mais diversos aspectos da nossa vida: social, ambiental, econômico etc.

As transformações geradas no modo de vida foram sem precedentes na história da humanidade, principalmente na era moderna.

No mundo empresarial, diversos segmentos e mercados precisaram se reinventar para se adaptarem a essa nova realidade, o que acabou promovendo uma aceleração, também antes nunca vista, da transformação digital e mudanças significativas na gestão das organizações. 

O mundo sempre esteve em constantes transformações, isso é fato. Mas, o que era tendência antes da pandemia, passou a se tornar realidade de forma muito mais rápida do que se esperava.

Nesse sentido, a cultura empresarial também tem sofrido constantes e rápidas transformações, e a cultura da digitalização e a democratização da inovação também está fazendo com que as organizações busquem se adaptar cada vez mais.

Muito tem se falado nos últimos meses sobre colaboração, como fator essencial para a melhoria contínua e inovação dentro das empresas. A mentalidade dos líderes empresariais está também em constantes mudanças, na busca da inovação. O modelo mental está se transformando e, finalmente, estamos percebendo que existe espaço para todos. 

O modelo de negócio onde a essência é a competição, em que vemos os concorrentes como inimigos, está, cada vez mais, com os dias contados. 

Organizações com culturas baseadas apenas na COMPETIÇÃO atuam, tanto externamente quanto internamente, dentro do modelo de confronto, de rivalidade. Fundamentalmente, para um ganhar, alguém precisa sair perdedor. Esse é um modelo de competição muito destrutivo, onde a mentalidade da escassez faz crer que não existe espaço para todos, ou seja, eu preciso “vencer o confronto”, superar o outro para ter sucesso e atingir os meus objetivos, seja ele o colega de trabalho, concorrente e até o próprio cliente, em algumas situações (negociações).

A cultura de COLABORAÇÃO, em sua essência, entende que existe espaço para todos e, ao contribuirmos para o desempenho e conquistas do outro, estamos melhorando e enriquecendo o processo e não perdendo espaço. Organizações com esse “mindset” (mentalidade) perceberam que, ao se permitirem e abrirem as portas para a colaboração, seus processos podem ser melhorados e aprimorados e quem ganha com essa postura é o cliente. 

Colaboração é participar e interagir com o trabalho do outro e permitir que os outros também participem e interajam com o seu. Diferentemente do trabalho em equipe, onde cada um faz a sua parte, a colaboração é uma construção coletiva. E é muito importante destacar que, a competição e colaboração não são excludentes. É possível e até saudável integrar as duas dentro de uma mesma empresa e dentro das equipes de trabalho.

A cultura colaborativa estimula a diversidade e valoriza profissionais dos mais diferentes perfis, para manter a competição sem incentivar o confronto, a rivalidade e, para isso, a liderança deve premiar o resultado coletivo e não apenas do indivíduo. Num ambiente colaborativo, as pessoas não são maiores do que aquilo que elas entregam de resultado. Nessa dinâmica, não existe o profissional “bom” e o “ruim”, existem níveis de desempenho. Talentos, habilidades e características que são complementares, e a empresa deve promover um ambiente que permita que isso aconteça.

Fomentar esse modelo tem benefícios que vão além de um simples ambiente de trabalho mais integrado e saudável, principalmente do ponto de vista da convivência. Promover a cooperação entre os funcionários e os diversos times da organização, estimula ideias inovadoras dentro das empresas, uma vez que incentiva que pessoas com pontos de vista diferentes criem uma solução ou trabalhem no mesmo projeto, para um mesmo objetivo. Incentivar a cultura colaborativa é uma maneira de promover a criatividade dentro das equipes. Isso faz com que os times conversem e testem novas soluções, estratégias e compartilhem o que funcionou ou não. Assim, todos crescem e melhoram a sua performance, o que, consequentemente, melhora os resultados individuais e o coletivo.

Nesse período de pandemia, a tecnologia acabou facilitando essa interação à distância e ajudou a fomentar essa cultura de colaboração e inovação. E agora, nesse período de retomada, do “novo normal”, esse processo deve ser intensificado ainda mais.

Algumas medidas ajudam a tornar a cultura mais colaborativa. A primeira delas é uma liderança aberta, ativa e participativa. Os líderes e gestores precisam estimular a troca de ideias, experiências e manter a mente aberta para o novo. É muito mais desafiador apoiar a colaboração dentro de uma estrutura “tradicional”, hierarquizada, onde os profissionais não sentem um ambiente saudável e acolhedor para novas ideias.

Estimular e promover a interação entre os profissionais é outra iniciativa fundamental para fomentar uma cultura colaborativa; seja no “happy hour” da semana, no “cantinho do café”, nas festas comemorativas etc.

É essencial que as pessoas possam interagir verdadeiramente, para além da rotina do dia a dia e dos temas de trabalho. Uma cultura colaborativa estimula que seus funcionários tenham a confiança e a liberdade para viver dentro da empresa aquilo que são fora dela. É importante termos a consciência disso e desconstruir o modelo da escassez que a maioria das empresas entende como sendo o único possível. 

Você já está preparado ou preparada para descontruir o confronto e a competição, e começar um novo mundo de colaboração?

Quer saber mais sobre esse tema ou implementar uma cultura de colaboração na sua empresa?

Envie uma mensagem pra gente! 

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