Em seu significado original, disruptivo indica uma alteração brusca e, muitas vezes, incômoda, mas hoje já é praticamente um sinônimo de inovação, tornando aquilo que causa disrupção, ou seja, que causa um rompimento na ordem usual ou andamento normal de um processo, que quebra paradigmas.
E as startups foram as responsáveis por popularizar essa palavra no mercado, que se tornou “obrigatória” para o empreendedorismo do século 21, mas para que algo seja considerado disruptivo, deve provocar uma ruptura nos padrões e modelos estabelecidos no mercado.
Logo, não basta ser inovador para causar disrupção: é preciso quebrar paradigmas e impactar hábitos e comportamentos dos consumidores, por exemplo, lançar e-commerce de um supermercado não é necessariamente disruptivo (não atualmente), pois a maior parte das empresas já utilizam este modelo de negócio e o mercado continuará o mesmo.
Mas, criar um modelo de loja/mercado autônomo, onde você faz o contato através de um aplicativo, e um veículo autônomo para na porta da sua casa, as portas se abrem através de um código de segurança enviado para o seu aplicativo no celular e conforme você for adquirindo os itens de sua necessidade, o sistema automaticamente vai contabilizando e ao final gera um cupom com a fatura da sua compra que será debitado do seu cartão. Isso tudo sem sair de casa, corrigindo, indo até a calçada em frente a sua residência. (isso já realidade e se chama Robomart).
Isso é uma disrupção, afinal foi “quebrado” o ciclo natural do mecanismo de compra, não foi transferido o estoque de uma loja e/ou mercado para um e-commerce, e sim, estou levando uma loja/mercado para porta da sua casa, para que possa efetuar as escolhas.
Em resumo para identificar quais produtos são verdadeiramente disruptivos, é preciso entender qual é a diferença entre disrupção e inovação.
A inovação é composta por mudanças e atualizações feitas em um produto com o propósito de se manter relevante, já a disrupção é caracterizada por produtos que constroem um mercado completamente novo.
De certa forma, a grande diferença está no fato de que inovações não criam novos mercados, mas renovam mercados já existentes. O que precisamos lembrar é que nem toda inovação é disruptiva, mas toda disrupção é inovadora.
4 Dicas de como fomentar a transformação de uma empresa em uma empresa disruptiva.
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