A indústria Salete, localizada em Cajamar (SP), identificou uma grande oportunidade de redução de custos e de impacto ambiental por meio de um projeto de eficiência energética, apoiado pelo Programa PotencializEE. Este projeto prevê uma economia anual de mais de R$ 1 milhão e uma diminuição na emissão de cerca de 13.500 tCO2eq (toneladas de carbono equivalente).
Entre as iniciativas chave, estão a instalação de bombas de calor para o aquecimento da água utilizada nos processos industriais e a utilização de biogás gerado na estação de tratamento de efluentes da própria indústria. Essas medidas resultam em uma redução de 60% no consumo total de combustíveis fósseis na planta, gerando uma economia anual de R$ 600.000,00. O payback do investimento é projetado para ser alcançado em 35 meses.
Já na Indústria Técnica de Borrachas (ITEB), uma fábrica de pequeno porte de São Bernardo do Campo (SP), a implementação de medidas para reduzir o consumo de energia pode resultar em uma economia de R$ 115.632,00 e na redução da emissão de 403,18 tCO2eq. O projeto prevê retrofit das caldeiras que estavam dobrando o valor da conta de energia e substituição de compressores de ar. Com payback de 24 meses.
Assim como Salete e a ITEB, todas as pequenas e médias indústrias do estado de São Paulo podem alcançar uma economia de energia de aproximadamente 34% e reduzir significativamente suas emissões de carbono, por meio de ações estratégicas que visam potencializar a eficiência energética. Por meio do Programa PotencializEE, as pequenas e médias indústrias de São Paulo podem contar com apoio técnico, subsídio de 60% para realizar o diagnóstico energético, crédito acessível e financiamento de até 80% do custo da implementação de um projeto de eficiência energética. A inscrição é gratuita e pode ser feita aqui.
O Programa PotencializEE é liderado pelo Ministério de Minas e Energia (MME), com coordenação da Agência Alemã de Cooperação Internacional (GIZ) e operacionalizado pelo SENAI-SP. A iniciativa visa apoiar PMEs industriais do estado de São Paulo a ganhar competitividade, por meio de ações estratégicas de eficiência energética que permitem gerar economia financeira e redução de emissões de gases de efeito estufa, melhorando indicadores de sustentabilidade, cada vez mais exigidos por grandes empresas do mercado, das quais, muitas vezes, as PMEs são fornecedoras.
Também é parceiro o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC). No setor da indústria, apoiam o programa: a FIESP (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo), a ABESCO (Associação Brasileira das Empresas de Serviços de Conservação de Energia), e o Procel (Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica). Entre os parceiros financeiros estão: Desenvolve SP (Banco do Estado de São Paulo) e o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), entre outros bancos privados.
Como funciona o Programa PotencializEE
Em linhas gerais, o programa acontece em 6 etapas:
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